CONFLITO COM STF
Barroso diz que X é ‘bem-vindo de volta’ se cumprir a lei e ordens da Justiça

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse neste sábado (21) que o X será “bem-vindo de volta” no Brasil, se a empresa cumprir todas as determinações legais.

O antigo Twitter indicou, na noite de sexta-feira (20), a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova como representante legal da rede no Brasil. Esta era a principal motivação para a suspensão da empresa pelo ministro do STF, em 30 de agosto.

“Idealmente, se o X, como qualquer empresa, tiver representação no Brasil e disposição de cumprir a legislação brasileira e as ordens da justiça brasileira, será bem-vindo de volta”, afirmou.

“Esse é um caso que está sob outro colega e eu não gosto de opinar sobre casos da relatoria de outros colegas”, completou. A declaração foi dada à Folha, em Nova York. O magistrado participou na manhã deste sábado de um painel da Organização das Nações Unidas (ONU), em um dos muitos eventos que ocorrem às vésperas da Assembleia-Geral.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu neste sábado (21) manter a suspensão do bloqueio do X, antigo Twitter, mesmo após a empresa indicar representante legal da plataforma no Brasil. Moraes solicitou mais informações sobre a regularização da plataforma, além de um cálculo atualizado da multa à secretaria judiciária à Corte.

Por isso, na decisão deste sábado, ele solicitou as procurações societárias originais outorgadas pela empresa a Rachel, notorizadas e consularizadas. Determinou ainda a juntada ficha da junta comercial de São Paulo comprovando indicação de Rachel ao posto. Esses documentos devem ser enviados pelo X ao STF no prazo de cinco dias.

Além disso, Moraes solicitou à Receita a situação legal do X no Brasil, e à Anatel e à Polícia Federal relatórios sobre acessos irregulares à plataforma.

Este último pedido ajudará a calcular o valor total da última multa determinada por Moraes, na quinta (19), de R$ 5 milhões por dia ao X e à Starlink pela suposta manobra que levou a plataforma a ficar disponível para usuários brasileiros no dia anterior. Os órgãos têm até 48 horas para prestar esclarecimentos.

Publicidade

Enquetes

Desculpe, não há enquetes disponíveis no momento.

Categorias

Publicidade
Publicidade

Assine nossa newsletter

Publicidade

Outras notícias