O papa Francisco segue em estado crítico, mas não teve mais crises respiratórias, disse nesta terça-feira (25) o Vaticano.
De acordo com a Santa Sé, o pontífice retomou parcialmente os trabalhos — na segunda-feira, ele já havia tido reuniões e conversado por telefone com o pároco de Gaza, uma rotine que ele vinha mantendo desde o início da guerra entre Israele o Hamas.
Assim como nos últimos dias de sua internação, seu prognóstico de saúde continua reservado.
Na segunda-feira, o Vaticano afirmou que a condição do pontífice havia mostrado uma “ligeira melhora”, acrescentando que a “insuficiência renal leve”, que foi relatada no fim de semana, não era motivo de preocupação.
A pneumonia dupla é uma infecção grave que pode inflamar e cicatrizar ambos os pulmões, dificultando a respiração. O Vaticano descreveu a infecção do papa como “complexa”, explicando que foi causada por dois ou mais micro-organismos.
Francisco, que é papa desde 2013, tem enfrentado problemas de saúde nos últimos dois anos. Ele é particularmente propenso a infecções pulmonares, pois desenvolveu pleurisia quando jovem e teve parte de um pulmão removido.