TENTATIVA DE GOLPE
Defesa de Cid nega que ele tenha sido coagido durante delação e solicita rejeição de denúncias

A defesa do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, enviou na última quinta-feira (6) uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta às acusações relacionadas à suposta tentativa de golpe após as eleições presidenciais de 2022.

No documento, os advogados negam qualquer possibilidade de coação durante a colaboração de Cid com a Polícia Federal, destacando que ele esteve acompanhado por sua defesa em todos os momentos e que a delação ocorreu dentro dos parâmetros legais. “Em nenhuma circunstância a defesa aceitaria qualquer tipo de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid. Além disso, jamais concordaria com qualquer negociação que violasse seu direito de defesa e o devido processo legal garantido pela Constituição”, afirmam.

A defesa também contestou as acusações de envolvimento em tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. Segundo os advogados, Cid não tinha intenção de articular uma ação golpista, limitando-se apenas a cumprir suas funções como assessor, sem poder de decisão.

“A atuação de Mauro Cid restringiu-se à comunicação, apenas repassando informações às autoridades próximas à Presidência, sem qualquer participação ativa em supostos atos golpistas”, argumenta o documento.

Diante disso, a defesa solicita ao STF a manutenção dos benefícios concedidos a Cid e pede a rejeição das acusações, alegando a inexistência de justa causa para a abertura de ação penal.

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