A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) notificou sete revendedores de gás de cozinha para que apresentem as notas fiscais mais recentes de compra e venda do produto. A ação tem como objetivo verificar se os reajustes aplicados em 2025 estão sendo repassados de forma correta ao consumidor e apurar o valor final cobrado.
A fiscalização tem como base as pesquisas mensais de preços realizadas pelo próprio Procon-JP e busca coibir aumentos abusivos no valor do gás de cozinha.
Desde janeiro deste ano, o produto sofreu cinco reajustes, com o preço podendo chegar a R$ 125, dependendo da forma de pagamento. Até o fim de 2024, os preços seguiam a paridade internacional. No entanto, desde janeiro de 2025, a Petrobras passou a operar por meio de cotas distribuídas às distribuidoras. Como o volume não foi suficiente para atender à demanda, as empresas precisaram recorrer a leilões, o que aumentou os custos.
Segundo os levantamentos mensais do Procon-JP, em janeiro, o preço do botijão de 13 quilos variava entre R$ 84,99 e R$ 115, com média de R$ 104,14. Em março, a média subiu para R$ 109, com variações entre R$ 84,99 e R$ 120. Em abril, os preços oscilaram de R$ 89,99 a R$ 120, com média de R$ 107,19. Já em maio, os valores permaneceram entre R$ 84,99 e R$ 120, mantendo a média em R$ 109.