Morreu nesta terça-feira (25), no Hospital Pedro I, em Campina Grande, Danielle, mãe do bebê Davi Eló, que faleceu durante o parto no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) no dia 1º de março deste ano.
Na ocasião, além de perder o filho, Danielle teve o útero retirado. O caso chocou o estado diante das denúncias do pai sobre a suspeita de negligência no atendimento.
A gestão de Campina Grande ressaltou, nesta terça-feira (25), que a paciente apresentava quadro clínico geral bom e estável, o que ensejou a sua alta médica no último domingo, 23. Danielle tinha passado por procedimento cirúrgico na quinta-feira, 13, e a operação foi considerada exitosa. Ela realizou uma laparotomia no Hospital Municipal Dr. Edgley.
Entretanto, a paciente foi admitida nesta terça-feira no Hospital Pedro I com sinais de um possível Acidente Vascular Cerebral hemorrágico.
Danielle estava internada e precisou passar por uma segunda cirurgia em virtude de consequências do parto. No último domingo, Jorge Eló, companheiro de Danielle, relatou que a esposa estava internada há 11 dias devido a uma cirurgia para corrigir um erro provocado durante o parto no ISEA.
“O sofrimento não acabou! Continuem rezando, ainda vamos precisar muito de vocês”, escreveu Jorge.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) apura a denúncia de negligência médica no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), localizado no município de Campina Grande. O procedimento foi instaurado pela promotora de Justiça, Adriana Amorim, que atua na área de defesa da saúde de Campina Grande.