Danos Morais
Hospital Padre Zé pede indenização de pelo menos R$ 1 milhão contra Padre Egídio

O Instituto São José, que administra o Hospital Padre Zé em João Pessoa, solicitou à Justiça da Paraíba uma indenização de pelo menos R$ 1 milhão por danos morais contra o ex-gestor do instituto, o padre Egídio de Carvalho Neto.

A ação movida pelo Instituto também cita irregularidades praticadas pela gestão anterior, liderada pelo padre, que atualmente é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) em várias operações, incluindo a Operação Indignus, que por exemplo, apurou o desvio de mais R$ 140 milhões de reais e resultou em diversas prisões e bloqueios de bens.

As investigações revelaram um esquema milionário de desvio de recursos e doações destinadas ao hospital, que teriam sido desviados para contas pessoais de Egídio e utilizados para a compra de itens de luxo.

Ainda conforme a ação, os atos de corrupção e desvios de verbas públicas praticados por Padre Edígio afetaram diretamente a imagem do instituto como instituição filantrópica.

“A má-gestão, eivada direta ou indiretamente de atos de ilegalidade, é fator determinante para o atual cenário em que o Instituto São José se encontra, o que necessariamente enseja o dever de indenizar do responsável direto ou indireto pela prática da confusão patrimonial”, pontua o Instituto.

Segundo o processo, o esquema de desvio de recursos teria durado quase uma década, resultando em um aumento patrimonial desproporcional do ex-gestor. Diante disso, o Instituto São José está pedindo à Justiça uma indenização de não menos de R$ 1 milhão por danos morais. Além disso, atribuiu-se à causa o valor de R$ 1 milhão.

A defesa do instituto informou que a proposta contra Egídio busca responsabilizá-lo por uma crise de confiança e credibilidade que foi imposta ao São José: “o objetivo desta demanda é obter o reconhecimento da responsabilidade do réu pelos danos morais infligidos à pessoa jurídica do Instituto São José, em virtude do descrédito e da desconfiança gerados por suas ações ilícitas”. Com informações do G1.

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