O procurador-geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se contra a liberação do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro, retido desde 2024, para que ele viaje aos EUA e participe da posse de Donald Trump.
Em parecer ao STF, Gonet destacou que Bolsonaro não demonstrou necessidade imprescindível ou interesse público para a viagem e não possui status de representação oficial do Brasil.
A defesa de Bolsonaro solicitou ao ministro Alexandre de Moraes a devolução temporária do documento, alegando a importância internacional do evento. Moraes, no entanto, exigiu comprovação oficial do convite, apontando inconsistências no email apresentado pela defesa.
O passaporte de Bolsonaro foi retido no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma organização criminosa suspeita de planejar um golpe de Estado. A decisão final sobre a liberação será tomada pelo ministro Moraes.
