O Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, registrou a segunda morte neonatal em menos de um mês. O bebê Ravi Emane faleceu após o parto no último fim de semana, e sua família denuncia possíveis falhas no atendimento médico durante o procedimento, o que gerou indignação e protestos.
A mãe da criança, Francikelly, relatou que, ao dar à luz, não ouviu o bebê chorar. Segundo ela, a equipe médica informou que a criança havia sido encaminhada para outra unidade de saúde devido à ingestão de líquido amniótico. No entanto, Francikelly alega que não recebeu informações imediatas sobre o estado de saúde de Ravi, o que aumentou sua preocupação.
Nesta segunda-feira (31), a família registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil da Paraíba (PCPB). O corpo do bebê foi velado na casa da família e sepultado no domingo (30).
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande afirmou que a direção do Isea está apurando o caso. A pasta também destacou que a mãe do bebê apresentava histórico de tabagismo, o que poderia ter contribuído para o desfecho do parto.
O caso segue sob investigação, e a família de Ravi Emane aguarda esclarecimentos e cobra justiça.
