O corpo do papa Francisco, falecido na última segunda-feira (21) aos 88 anos, começou a ser velado nesta quarta-feira (23), na Basílica de São Pedro, no Vaticano. A cerimônia foi aberta ao público e atraiu mais de 20 mil fiéis, que acompanharam o traslado do corpo da Capela de Santa Marta até o altar principal da basílica.
A procissão simbólica contou com a presença de cardeais, patriarcas, do cardeal Camerlengo Kevin Farrell e do mestre das celebrações litúrgicas, dom Diego Ravelli. A despedida teve início com um rito reservado, realizado a portas fechadas na residência do pontífice, seguindo depois para o velório público, conforme o próprio papa havia solicitado em vida — com simplicidade e sem ostentação.
Dentro da basílica, o corpo de Francisco foi colocado no chão, diante do Altar da Confissão, atendendo a seu pedido. A Basílica de São Pedro permanecerá aberta até a meia-noite durante os dias de velório, o que deve ocorrer também na quinta-feira (24) e sexta-feira (25). O funeral está marcado para sábado (26), às 5h da manhã, pelo horário de Brasília.
Milhares de pessoas enfrentam filas de até oito horas para prestar as últimas homenagens ao pontífice, lembrado por seu legado de acolhimento, diálogo inter-religioso e defesa dos mais pobres. Após o funeral, o papa será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, em um túmulo simples, em homenagem à sua devoção à Virgem Maria.
A cerimônia contará com a presença de dezenas de líderes mundiais, incluindo Donald Trump (EUA), Volodymyr Zelensky (Ucrânia), Emmanuel Macron (França), Javier Milei (Argentina), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representantes dos Três Poderes do Brasil.
Com o sepultamento, será iniciado o conclave para a escolha do novo líder da Igreja Católica, que terá como principal missão dar continuidade ao legado de transparência, compaixão e modernização promovido por Francisco durante seu pontificado.
