Durante o programa Galvão e Amigos, exibido nesta segunda-feira (28), o narrador Galvão Bueno criticou duramente a decisão da CBF e da fornecedora de material esportivo da Seleção Brasileira de substituir a tradicional camisa azul por uma vermelha para a Copa do Mundo de 2026.
“Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime. A camisa azul vai deixar de existir e vai ter uma vermelha. O que isso tem a ver com a nossa história? Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro”, disparou Galvão.
O comentarista Walter Casagrande endossou a crítica e questionou a necessidade da mudança:
“É um horror. Não vejo motivo para mexer na nossa história dessa maneira. Teve a branca, depois a azul. Não tem que fugir das cores da bandeira do Brasil. O mundo conhece a gente desse jeito.”
Outros nomes do esporte também se manifestaram contra a novidade. O ex-jogador e técnico Paulo Roberto Falcão relembrou a tradição da camisa azul:
“Tenho a camisa da Olimpíada de 1972. É lindíssima. Substituí-la é um horror.”
O jornalista Mauro Naves sugeriu que, se fosse uma camisa comemorativa, a situação poderia ser diferente:
“Não concordo. Se fosse um jogo especial, talvez. Mas em Copa do Mundo não há necessidade.”
Já o ex-zagueiro Ricardo Rocha, campeão mundial em 1994, classificou a iniciativa como desrespeitosa:
“É uma falta de respeito com a camisa azul. A primeira Copa foi com ela. Não vejo sentido nessa mudança.”
A polêmica segue repercutindo entre torcedores e especialistas, que consideram a camisa azul uma peça emblemática da história da Seleção Brasileira.