ELEIÇÕES 2026
Murilo Galdino descarta dupla candidatura do PP na chapa governista: “Inviável ter mãe e filho no mesmo palanque”

O deputado federal Murilo Galdino (Republicanos) comentou, nesta segunda-feira (20), sobre a formação da chapa majoritária do grupo governista para as eleições de 2026 na Paraíba. Em entrevista ao jornalista Victor Paiva, ele rebateu uma especulação publicada pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, que sugeriu a possibilidade de o Progressistas (PP) reivindicar duas vagas na chapa: uma para o Governo do Estado e outra para o Senado Federal.

Murilo classificou essa hipótese como inviável, sobretudo por envolver dois nomes do mesmo partido e da mesma família: a senadora Daniella Ribeiro, que busca a reeleição, e o vice-governador Lucas Ribeiro, que é seu filho e tem sido cogitado como pré-candidato ao Governo.

“Não há condições de ter dois candidatos do PP na mesma chapa, ainda mais mãe e filho. O próprio Aguinaldo e Daniella dizem isso. Se o PP quiser lançar Lucas ao Governo, Daniella precisa declarar publicamente que não será candidata ao Senado”, afirmou.

Decisão depende de João Azevêdo

Murilo destacou que a definição da chapa majoritária passa primeiro por uma decisão pessoal do governador João Azevêdo (PSB): se ele vai ou não disputar uma vaga no Senado.

“Essa decisão cabe apenas ao governador. Se ele decidir sair, o PP assume o Governo e tem Daniella como candidata natural à reeleição”, explicou.

Condição para apoio do Republicanos

O deputado ainda condicionou o apoio do Republicanos à eventual candidatura de Lucas Ribeiro a um posicionamento claro do PP, especialmente da senadora Daniella Ribeiro, sobre abrir mão da disputa pelo Senado.

“Na hora que ela disser isso claramente, aí o Republicanos pode avaliar se apoia Lucas ao Governo. Até lá, é tudo especulação”, pontuou.

Bastidores agitados

A movimentação da família Ribeiro para ocupar duas vagas-chave na chapa majoritária em 2026 tem gerado desconforto, segundo a imprensa nacional. A coluna Painel, da Folha de S. Paulo, apontou que o cenário tem causado inquietação interna na federação União Brasil-PP, sobretudo pela possibilidade de concentração de poder em uma única sigla.

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