O secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, afirmou que a rede pública estadual não realiza e não realizará atendimentos médicos a bebês reborn, bonecos hiper-realistas utilizados por algumas pessoas como forma de lidar com traumas emocionais ou perdas afetivas.
A declaração foi dada durante uma entrevista a um programa de rádio, após surgirem questionamentos sobre a possibilidade de incluir esse tipo de demanda nos serviços pediátricos.
“Não temos registro de nenhum atendimento desse tipo. A rede não está preparada para isso. Nossas prioridades são outras, como a reforma do Hospital de Trauma e o cuidado com crianças reais que estão adoecendo de gripe”, afirmou o secretário.
Ari Reis explicou que, apesar de os bonecos não exigirem cuidados médicos, as pessoas que os utilizam podem ser acolhidas, mas em setores mais adequados, como o atendimento psicológico.
“Se alguém procurar atendimento com um bebê reborn, será acolhida sim — mas no setor emocional, não no sistema médico infantil”, concluiu.