A Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, respondeu nesta segunda-feira (13) aos questionamentos da AGU sobre o fim do programa de checagem de fatos e outras mudanças em suas políticas de moderação. A Advocacia-Geral da União convocou uma reunião técnica, coordenada pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, para avaliar o impacto das alterações.
A medida alinha-se à agenda do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que defende a desregulamentação digital e se opõe à checagem de fatos. Em substituição, a Meta implementou a política de “notas da comunidade”, restringindo a contestação de informações a usuários cadastrados.
Especialistas alertam que as mudanças favorecem a disseminação de fake news e discursos de ódio, prejudicando grupos vulneráveis e comprometendo esforços democráticos. A Coalizão Direitos na Rede criticou a priorização dos lucros corporativos em detrimento da segurança digital.
O ministro da AGU, Jorge Messias, destacou que o governo brasileiro busca garantir o cumprimento da legislação nacional, alertando que a desinformação impacta a soberania, a economia e os cidadãos.