A Polícia Civil está investigando as circunstâncias do acidente com o ônibus escolar que tombou na Ladeira do Espinho, em Pilões, resultando na morte de dois estudantes e ferimentos em outros 27. As investigações apontam para diversas irregularidades no veículo, incluindo a ausência de cintos de segurança para os passageiros e a inexperiência do motorista, que realizava sua primeira viagem no ônibus.
O delegado Basílio Rodrigues destacou a importância de verificar se o veículo passou por vistorias e se estava em condições adequadas para o transporte de estudantes. A perícia constatou que apenas o assento do motorista possuía cinto de segurança.
O ônibus foi encaminhado para o pátio da CPtran em Guarabira, onde será submetido a uma nova perícia. Os investigadores analisarão os tacógrafos, as condições dos pneus e do sistema de frenagem.
O motorista, em depoimento, afirmou ter mais de dez anos de experiência em conduzir ônibus, mas admitiu que esta era sua primeira viagem com o veículo envolvido no acidente. Ele relatou que dirigia a uma velocidade média de 30 km/h, informação que será verificada pela perícia.
O delegado João Amaro, responsável pela investigação, solicitou à Prefeitura de Pilões o contrato de prestação de serviço do transporte escolar. O objetivo é apurar como o ônibus foi contratado, quem são os responsáveis pelo contrato e se houve falhas na fiscalização.
A análise do tacógrafo será crucial para determinar se houve falha mecânica no sistema de freios e se a velocidade do ônibus era compatível com a ladeira onde ocorreu o acidente.
